segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Qual será o futuro dos games?


O que importa num game para você: gráfico, enredo, possibilidades ou ação? Para quem acredita que as empresas desenvolvedoras dos games estão focando seus investimentos em alta qualidade dos gráficos está redondamente enganado. O foco dos futuros games estará associado a experiências. O pesquisador Julian Togelius, Ph.D em computação, fala sobre muitos desafios que a indústria dos games estão se esforçando para trabalhar com a experimentação dos jogadores.

Julian cita que hoje já é possível e funcional essa inteligência. Inclusive é possível chegar ao nível semelhante aos RPGs de mesa, que através de internet um jogador, como papel de Mestre, pode montar mapas, distribuir inimigos e desenvolver o enredo. Um verdadeiro sonho para todo jogador de RPG. Porém o que impede é a insegura do mercado de games, já que para a produção destes necessitam de grandes investimentos e as empresas necessitam de mais segurança em relação ao sucesso do jogo.

Porém agora o foco das empresas é reduzir custos da produção dos jogos para que diminua os riscos do negócio. Como por exemplo: a animação que hoje é feita captando movimentos do corpo para garantir mais realismo deve ser feita futuramente de forma artificial reduzindo os custos com o gasto de atores que desenvolvam tais manobras. Da mesma forma o desenvolvimento de voz artificial que ainda soa um tanto mecanizada, porém estão tentando desenvolver estas vozes de forma mais eficaz e humanizada.

A internet possibilitou com que as empresas pudessem captar informações dos jogadores em tempo real. Conforme eles vão jogando o comportamento dos jogadores é registrado, podendo mapear onde eles enfrentam mais dificuldades, que estratégias adotam e quais decisões tomam.

Analisando esse comportamento e configurando para que o jogo se encaixe de acordo com a personalidade do jogador. A ideia é automatizar essas informações para que o jogo apresente a opção de acordo com a personalidade do jogador com o objetivo de envolvê-lo mais.

Em jogos do tipo a narrativa não será linear. Uma proposta que tem rendido bons resultados em alguns jogos novos, porém a captação desses dados tem sido básicas, geralmente considerando opções de falas ou número de mortos. Mas estudos focam o desenvolvimento mais preciso colhendo informações como, por exemplo: o tipo de arma utilizado, triagem dos percursos no mapa e até facilidade do jogo.

Espero ansiosamente para o lançamento destes jogos, imagine cada desenvolver o jogo de forma diferente. Um exemplo que me apaixonei foi Skyrim que oferece uma gama de histórias dentro de uma história principal, mas todo o desdobramento segue de acordo com as decisões do jogador de acordo eles aceitam as missões ou não. Imagine as possibilidades mudarem por infinitas variáveis, ai que ansiedade.

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